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27 de mar de 20212 min

Bebês prestam mais atenção a sons cantados e exagerados, demonstra estudo


 
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos, aponta que bebês prestam mais atenção aos sons cantados e exagerados - independentemente dos idiomas que estão acostumados a ouvir. O resultado já havia sido apontado após estudos com bebês monolíngues, mas desta vez a constatação também envolve bebês expostos a duas línguas – e o resultado foi o mesmo.


 
“Descobrimos que o desenvolvimento da aprendizagem e da atenção é semelhante nos bebês, quer estejam aprendendo uma ou duas línguas”, disse uma das autoras do estudo, Megha Sundara, ao Daily Mail. “E, é claro, aprender um idioma mais cedo ajuda você a aprendê-lo melhor, então o bilinguismo é uma situação em que todos ganham.”
 

 
De acordo com a pesquisa, a chamada “conversa de bebê” ajuda as crianças a aprenderem a falar, mas isso não significa falar errado ou trocar sílabas, por exemplo. A “conversa de bebê”, na verdade, usa palavras adequadas, ditas corretamente, mas em um tom monótono prolongado e exagerado.


 
“A fala infantil tem uma velocidade de fala mais lenta em todos os idiomas, com tom mais variável e é mais animada e feliz”, explica Sundara. “Varia principalmente em quão exagerado é.”
 

 
Para o estudo, os pesquisadores observaram 333 bebês bilíngues e 385 bebês monolíngues, em 17 laboratórios de 7 países. Esses bebês foram testados em duas faixas etárias: 6 a 9 meses (a amostra mais jovem) e 12 a 15 meses (a amostra mais velha).
 

 
Cada bebê ficava sentado no colo dos pais enquanto uma mãe falava usando fala dirigida por bebês ou por adulto, tocadas em alto-falantes à esquerda ou à direita. O rastreamento do computador mediu quanto tempo cada bebê olhou na direção de cada som - tomado como uma indicação de seu interesse.


 
A conclusão é de que as sílabas prolongadas e o tom de uma canção cantada são mais atraentes para os bebês, mesmo quando eles não estão familiarizados com a língua falada.

Fonte: Revista Crescer

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