O Center on Developing Child, da Universidade de Harvard, publicou um working paper no ano passado reforçando a atenção à primeira infância. A pesquisa indicou que a criança que vive em um ambiente com relacionamentos de apoio e rotinas consistentes tem mais probabilidade de desenvolver sistemas biológicos que funcionam bem, incluindo circuitos cerebrais* que promovem um crescimento positivo e uma saúde duradoura.
O contrário também se aplica: adversidade excessiva e persistente no início da vida, especialmente em contextos de pobreza intergeracional ou racismo sistêmico, pode sobrecarregar e até interromper o sistema cardiometabólico. As consequências destas interrupções se expressam em desempenho educacional e produtividade econômica mais baixos, taxas mais altas de criminalidade e aumento dos custos com saúde em longo prazo.
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