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Saiba o que é um bebê hipotônico e como tratar essa fraqueza muscular


A impressão que se tem é que os bebês de hoje têm o desenvolvimento e o crescimento cada vez mais rápido, não é mesmo? Ao contrário do que acontecia antes, eles já nascem bem despertos e com os olhos abertos. Além disso, logo adquirem firmeza muscular e boa movimentação. Mas isso é bem diferente com o bebê hipotônico. Pois, essa condição compromete a coordenação motora da criança.

Tendo isso em vista, vamos explicar o que é um bebê hipotônico, as causas e as características dessa condição. Veja também como tratar o problema, o que pode ajudar a estimular a força muscular do pequeno e mais informações sobre o tema. Acompanhe!



O que é um bebê hipotônico?

O conceito de hipotonia está relacionado a uma fraqueza muscular. Dessa forma, deixa a criança com um corpo mais flácido e molinho, e sem a firmeza típica de um tônus muscular normal. Por tal razão, entender o que é hipotonia e saber identificar suas características ajudam os pais a lidar melhor com o bebê hipotônico. Evitando, assim, atrasos em seu desenvolvimento.


Um bebê que nasce com hipotonia apresenta a diminuição da força muscular, o que compromete os movimentos e deixa a criança com moleza e flacidez. Em muitos casos, esse quadro é confundido com paralisia infantil ou com outras disfunções neuromusculares. Por isso, requer uma avaliação profissional para a confirmação do diagnóstico.


Se não tratada, a hipotonia pode gerar diversas complicações, principalmente no que diz respeito às funções do quadril. Tal região é importante para o desenvolvimento do bebê em relação ao aprendizado de sentar, engatinhar e andar. Normalmente, os pais percebem que algo não está bem até os seis meses de idade, fase em que a criança com desenvolvimento normal já senta e engatinha.


Apesar dos sintomas de hipotonia serem de fácil diagnóstico devido às diferenças de força muscular, os pais devem procurar ajuda médica o quanto antes. Nesse quadro, pode existir relação com outras doenças, principalmente aquelas associadas à disfunção neural. A avaliação médica é indispensável para identificar a origem do problema e direcionar para as intervenções mais adequadas.



Quais as principais causas da hipotonia?

A hipotonia pode ocorrer por influência de problemas tanto relacionados às funcionalidades do sistema nervoso quanto do sistema muscular esquelético. Mas ela também pode surgir associada a doenças hereditárias ou mesmo sem causas específicas ou indeterminadas.


Entre as prováveis causas desse problema que deixa o bebê hipotônico destacam-se:


- Danos cerebrais causados pela falta de oxigenação no nascimento;

- Relação com paralisia cerebral;

- Distrofia muscular por causas genéticas;

- Trissomia do cromossomo 13;

- Síndrome de Down;

- Síndrome de Prader-Willi.



Como a hipotonia pode ser identificada na infância?

A informação e o conhecimento sobre o tema são de extrema relevância, uma vez que há distúrbios e algumas síndromes genéticas que também podem causar esse tipo de fraqueza muscular nos bebês. Normalmente, essas diferenças no tônus muscular são facilmente identificadas nos recém-nascidos.


No entanto, quando se percebe que o bebê não apresenta nenhuma doença ou transtorno que explique a hipotonia, os pais podem ter maior dificuldade em perceber o que está acontecendo. Nem sempre há suspeita de que essa “preguicinha” esteja associada a esse tipo de problema.


Dessa forma, é preciso buscar ajuda médica para avaliar as causas da falta de tônus muscular. Em relação ao desenvolvimento, essas diferenças são mais perceptíveis depois que a criança atinge o sexto mês. Nessa fase, os bebês já estão mais “durinhos” e apresentam sinais de avanço na capacidade motora.


Outro ponto importante e que exige mais atenção dos pais é em relação ao comportamento da criança. Deve-se ter em mente que a hipotonia não é preguiça, mas uma alteração que exige tratamento. Isso torna fundamental o acompanhamento com o pediatra e com outros profissionais que possam orientar os pais e tratar o problema.


Listamos algumas características que ajudam a identificar a hipotonia nos bebês. Confira:


- Ao nascer, o bebê parece flácido e com dificuldade para manter joelhos e cotovelos flexionados;

- Com o passar dos dias, a criança pode apresentar dificuldade para sugar o seio;

- Mesmo depois que cresce, o bebê não consegue se manter firme, engatinhar e nem ficar de pé;

- Desde os primeiros meses, a criança apresenta baixa sustentação da cabeça;

- Há dificuldade para carregar o pequeno segurando pelas axilas: ele escorrega pelas mãos, já que os bracinhos não têm firmeza;

- A criança apresenta atraso no desenvolvimento motor;

- Braços e pernas ficam retos ou descoordenados durante os momentos de descanso.


Como estimular a formação muscular de um bebê hipotônico?

O estímulo é importante para que o bebê consiga um avanço no desenvolvimento motor e cresça sem maiores problemas. Para tanto, é necessária uma boa intervenção mediada por profissionais de saúde como pediatras, neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros que possam auxiliar na reabilitação da capacidade motora da criança.


O tratamento multidisciplinar é essencial e deve ser realizado com o objetivo de prevenir problemas futuros no desenvolvimento do pequeno. Se não tratado adequadamente, o bebê hipotônico pode ter dificuldade em manter o equilíbrio e a postura corporal. Além disso, ele também pode desenvolver doenças ligadas à disfunção da coluna vertebral como a lordose.


Cuidar de um bebê que nasce com hipotonia é desafiador, mas a boa notícia é que essa condição não é permanente e nem exige tratamentos por toda a vida. A menos que seja causada por doenças neuromotoras e que exijam terapias mais efetivas, é possível ajudar a criança a se desenvolver e a superar tais dificuldades.


Nosso artigo está chegando ao final. Mas ainda há tempo de destacar a importância da ajuda médica e o papel dos pais na adoção de práticas que auxiliem no desenvolvimento motor dos filhos. Com cuidados adequados e intervenções profissionais específicas é possível ajudar o bebê hipotônico no fortalecimento da musculatura para que ele tenha um crescimento saudável.





Fonte: bebemamae.com.br

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